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Raízen quer dobrar capacidade de geração de energia renovável em Minas Gerais até abril

A Raízen, controlada por Cosan e Shell, planeja ampliar sua capacidade de geração de energia renovável em quase 73% em Minas Gerais até abril deste ano. Para isso, conectou uma nova usina em Vazante, o que adicionará 2 MW à rede elétrica.

O plano também considera “ligar” mais duas usinas até abril, em Varjão de Minas, com potencial para outros 4,88 MW. Com isso, a companhia planeja somar uma potência instalada de 17,23 MW no Estado.
Até novembro de 2022, a Raízen podia gerar cerca de 10 MW em plantas solares distribuídas por Minas, o suficiente para abastecer uma cidade com 36 mil habitantes, como Extrema. Duas delas estão em Capitão Enéas e Bocaiúva e atendem pouco mais de 400 unidades consumidoras, a exemplo de redes de academias e lojas.

A companhia gera sua própria energia por meio de fontes renováveis, como o sol, subprodutos da cana-de-açúcar e outras fontes limpas, e atende empresas de pequeno, médio e grande portes. Isso contribui para o controle de custos com energia e incrementa a sustentabilidade nos negócios, segundo a empresa.

“Nossos projetos geram a partir de 20% de economia nas tarifas, podendo chegar a 36% quando estamos em bandeira de escassez hídrica”, diz, em nota, Frederico Saliba, vice-presidente de Energia e Renováveis da Raízen.

A companhia tem investido para diversificar o portfólio em fontes renováveis, informa em nota, somando a comercialização de certificados internacionais de energia renovável (I-RECs), estações de recarga para veículos elétricos (Shell Recharge e Tupinambá), e fornecendo soluções domiciliares de energia solar e eficiência energética para condomínios. Esse último ponto ocorre por meio das empresas investidas junto com o Grupo Gera — que também atua no setor de energia.

No início de 2021, a companhia reorganizou o seu portfólio de negócios, mirando uma estratégia de comercialização para ampliar a geração de valor e capturar os “prêmios” associados aos mercados renováveis.

À época, um guarda-chuva de operações batizado de “renováveis” passou a ser especificado nos balanços trimestrais separadamente do negócio de açúcar, que passou por mudanças. Os “renováveis” agregaram produção e venda de etanol, cogeração e trading de energia elétrica e outros produtos renováveis.

Fonte: Valor Econômico