A famosa própolis encontrada nas farmácias para tratamento de diversas doenças, trata-se de um forte remédio homeopático, sendo um ótimo cicatrizante, analgésico e anti-séptico, em cirurgias, para feridas, queimaduras e na cura de espinhas, etc. Este produto pode ser considerado o ouro das abelhas, pois é vital para a sobrevivência delas e também de grande ajuda para os humanos. A própolis trata-se de um produto resinoso, pegajoso, produzido por algumas plantas como pinheiros, mangueiras, etc, e que as abelhas colhem, transportando-a nas patas traseiras para a colméia. É aromática, com cheiro agradável e característico, parecido com o do bálsamo das Canárias. Pode ser verde, marrom, vermelha, etc. É mais densa do que a cera e a água e seu ponto de fusão é de 65ºC.
As abelhas italianas colhem pouca própole, já as africanas, em grande quantidade. As abelhas encarregadas de colher própolis nunca recolhem também néctar, pólen ou água. Carregam a própolis nas corbículas, precisando da ajuda de outras abelhas para descarregá-la, pois elas mesmas não conseguem fazê-lo sozinhas.
As abelhas utilizam da própolis para diversas funções na colméia, como envernizar certas partes da colméia, tampar frestas e buracos, soldar partes ou peças para fixá-las melhor, diminuir a entrada do alvado, fazer pontes de acesso, vedar passagens estreitas demais, etc.
Para o homem, além de ser usada na indústria farmacêutica, serve para diversos fins como polir couros, envernizar madeiras, para impermeabilizações, como matéria-prima para fitas isolantes, para incensos aromáticos. Sua colheita é semelhante à do pólen, mas é feita por outras operárias. Para obter própolis, devemos raspar quadros, tampas, colméias, etc, fundindo-a em banho-maria.
Fonte: Revista Agropecuaria