A cotação do milho para dezembro21 fechou em forte queda de 0,22% ou 1,25 cents/bushel a $ 576,0 na Bolsa de Chicago, motivado por chuvas na Argentina e queda no petróleo. “A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou inalterada a $ 588,25. Chuvas na Argentina sustentam perspectivas produtivas. O petróleo falhou em renovar os impulsos. Novas vendas externas para o México foram reportadas, para 0,19 milhões de toneladas”, comenta.
“O relatório semanal de inspeções de exportação mostrou que 855.698 toneladas de milho foram embarcadas durante a semana que terminou em 11/11. Isso foi acima de 649k na semana anterior, mas pouco menos de 862.235 T na mesma semana do ano passado. México e Colômbia foram os principais destinos da semana, já que a China enviou apenas 931 T. As exportações de milho acumuladas do relatório semanal foram de até 6,978 MT, contra 8.456 MT embarcadas no mesmo período na temporada passada”, completa.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou uma grande venda privada de milho para o México esta manhã por 198.200 toneladas. “Destes, 148.200 são para 2021/22 e 50k T para 21/23. Fontes relataram uma compra de milho turco de origem opcional de 325 mil toneladas por meio de licitação. Os dados de vendas de exportação divulgados na sexta-feira mostraram que os compromissos de milho foram 50,5% da previsão do USDA nas primeiras 10 semanas, contra a 50,7% da previsão de 2,65 bbu (67,31 MT) na mesma época da temporada passada”, indica.
“O Ministério da Agricultura da Ucrânia relatou colheita de milho em 73%, com volumes iniciais de 28,1 MT até agora. A Ucrânia também relatou 3,5 MT de exportações de milho no atual ano comercial – ambos correspondendo ao ritmo do ano passado”, conclui.